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25/08/2020ㅤ Publicado às 11:21

O Governo do Estado de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), confirmou na terça-feira, (24), mais cinco casos do novo coronavírus (Covid-19). Com isso totalizam-se até a manhã de quarta-feira, (25), 15 casos confirmados em Sergipe. Os cinco novos casos são da capital Aracaju.

Subiu para 2.201 o número de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) no Brasil, de acordo com as informações do Ministério da Saúde, na segunda-feira, (24). Até o momento, 46 mortes estão confirmadas, sendo 40 no estado de São Paulo e seis no Rio de Janeiro.

Mas a pergunta que não quer calar: Será que as condições da população brasileira que vive em áreas de ocupação e carentes são suficientes para que se proteja contra a pandemia do novo coronavírus? A desigualdade social, o desemprego e a informalidade estão entre os problemas sociais que precisam ser considerados no combate à doença, que requer higiene pessoal e distanciamento social para sua prevenção.

As principais medidas de prevenção recomendadas para conter a pandemia do novo coronavírus – lavar as mãos e o rosto com frequência, fazer uso de álcool gel e praticar o distanciamento social – não estão ao alcance de muitos moradores de comunidades e periferias das cidades brasileiras.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE) considera preocupante a situação da população que mora em áreas de ocupação sem infraestrutura e saneamento básico, onde moram famílias numerosas que não têm condições mínimas como água, sabão ou ainda espaço para garantir com segurança, a quarentena dos infectados, que acabariam passando a doença para os demais parentes.

Em grande parte dos domicílios desses locais, o abastecimento de água é precário ou ausente. Faltam condições para adquirir o produto que garante a desinfecção das mãos e ficar em casa, em habitações de poucos cômodos que abrigam várias pessoas, pode não ajudar.

Poucos moradores, além disso, podem aderir ao isolamento. Pessoas de menor renda e trabalhadores informais são os mais afetados pelos efeitos econômicos da pandemia mundial.

As principais problemáticas dos territórios de ocupação são:

  • Falta de saneamento básico
  • Precariedade nas condições de moradia
  • A comunicação sobre prevenção
  • Limitações dos equipamentos de saúde

Há a necessidade de atuação de órgãos e autoridades com ações preventivas mais incisivas, de acordo com as peculiaridades e realidades de cada região ou território brasileiro.

*Com informações dos sites: Agência Brasil e Nexo Jornal

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